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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

(Luís Fernando Verissímo)

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.









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Baseado neste texto, criei as minhas Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender
(Onze, para ser exata)




1. Nunca se cubra com um cobertor se o diabo vier de pegar (ñ dá certo)
2. O Corinthians nunca irá ter um poster da Libertadores
3. Se restart é rock, Xuxa é HEAVY Metal e Beyoncé é Funk!
4. Nunca mais deixe o Brasil cobrar pênaltis.
5. Programas que antes para nós eram educativos, agora é para pessoas com problemas mentais!
6. Problemas todos tem, mais nada como  obstáculos para fortalecermos a alma.
7. Varias coisas quero ser, mais a primordial é ser feliz!
8. Aquele que julga tem inveja.
9. Conto de fadas não existem, mais sempre a espera de um príncipe encantado
10. Derrotado é aquele que tem medo de tentar, e não aquele que não conseguiu
11 .A única coisa que sempre tem paciência de esperar, é a morte!









quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Não perca tempo, viva e não deixe de viver!

Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.


A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos
e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado,
porque está na hora de tomar café correndo por estar atrasado.
A ler o jornal no ônibus porque não se pode perder o tempo da viagem.
A comer sanduiche porque não dá para almoçar
A sair do trabalho quando já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A gente se acostuma a pagar tudo o que deseja e o que necessita,
e a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais
E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro,
para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma à poluição.
Às salas fechadas , de ar condicionado e cheiro de cigarro.
À luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias de água potável.
Às balas perdidas na rua ou nas casas.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber,
Vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce o pescoço.
Se o trabalho está duro, a gente se consolça pensando no fim de semana
E, se no fim de semana não há muito o que fazer...
a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito pois tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma a não se ralar na aspereza , para preservar a pele
Se acostuma a poupar a vida fugindo de assaltos no trânsito
A gente se acostuma a tudo isso para poupar a vida que aos poucos se gasta
E que se gasta de tanto se acostumar, e se perder em si mesma!
(autor desconhecido)